Atualmente, o receio com o futuro do meio ambiente está mais óbvio. Por isso, entender sobre o assunto é vital para fazer melhores escolhas. Assim, continue a ler e saiba mais sobre bioplástico e reciclagem, e, como estes podem impactar em um mundo melhor.

Existe diferença entre bioplástico e reciclagem?

Antes de mais nada, a resposta é sim, são duas coisas bem diferentes. Apesar de haver objetivos em comum, não se deve confundir os dois. Logo, um se refere a prática e o outro a um tipo de material.

O bioplástico é um produto feito a partir de diferentes elementos renováveis. Ou seja, de matéria-prima capaz de se renovar de forma natural. Entretanto, também pode ser feito de petróleo, por exemplo, que não é renovável, porém, se decompõe sem impactar o ambiente.

A reciclagem, em contrapartida, é o ato de transformar o lixo. Em outras palavras, transforma itens que foram rejeitados em matéria-prima de novo, e, após isso, converte em novos produtos com potencial de uso.

Os 5 Rs da reciclagem

Desde já, a prática de reciclar pode contar com 5 ações. Porém, estas podem ser usadas em conjunto ou de forma individual. Nesse sentido, os 5 Rs que a compõem são: repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar.

Materiais para produzir bioplástico

Nos dias atuais, a indústria é capaz de fazer bioplástico com vários insumos vegetais. Conforme isso, o mesmo é composto por biopolímeros, que se referem ao lixo da agropecuária. São exemplos desses elementos: restos de amido, soja, milho entre outros.

Quais os tipos de bioplástico?

Em razão dos avanços em pesquisas e processos, hoje em dia os tipos de bioplásticos são muitos. Além de que, devido a grande taxa de poluição, estes têm sido cada vez mais procurados. Em vista disso, são variações desse material:

• Poliamida (PA): é feito a partir de biomassa, e, ou petróleo;
• Polibutileno tereftalato adipato (PBAT): produzido de petróleo;
• Polibutilenosuccinato (PBS): base 100% biológica;
• Poliácido lático (PLA): gerado por meio da fermentação de bactérias.

Esse tipo de produto pode ser produzido por meio de polímeros naturais ou artificiais. Nesse sentido, se refere a fonte orgânica a celulose e o amido. Bem como, o item artificial é o poliéster, que se desfaz de forma fácil no solo.

As novas fontes de produção têm ganhado muito espaço, afinal, o plástico comum leva de 500 a 1000 anos para se desfazer. Enquanto, a opção biodegradável é capaz de se decompor entre 6 meses a 2 anos, apenas.

https://www.youtube.com/watch?v=vEM7RsQdap0

Vantagens do uso de bioplástico

Dentre os benefícios desse material, se pode citar: ser de fácil quebra por agentes biológicos, se transformar em biomassa, não gerar microplásticos. Desse modo, tem impacto ambiental bem menor, ou seja, não polui.

Desvantagens do material

Pode-se afirmar que o principal ponto negativo do bioplástico é a prática de decompor. Pois, para que o mesmo ocorra é necessário realizar a compostagem, e em meio com condições de temperatura, luz, umidade, e, com os agentes biológicos certos.

Formas de uso

Sobretudo, o bioplástico pode ser usado em várias áreas da economia. São exemplos de onde se pode aplicar: embalagem de alimentos e de cosméticos, utensílios, panelas, vasilhas, e, também sacolas de mercado, entre outras.

Há mais de um tipo de reciclagem?

A princípio há 6 tipos de reciclagem, uma para cada tipo de material. Em vista disso, os elementos que não podem passar por esse processo são chamados de rejeitos. Portanto, essa tática se divide de acordo com os seguintes grupos de reuso e suas respectivas cores:

• Papel: azul;
• Vidro: verde;
• Plástico: vermelho;
• Metal: amarelo;
• Orgânico: marrom;
• Madeira: preto.

Convém lembrar que o descarte separado e de forma correta, contribui para melhor reutilização destes. Ou seja, o papel reciclado pode ser usado para a produção de cadernos, papel toalha etc. Em contrapartida, o lixo orgânico pode virar adubo.

De acordo com isso, o método também se divide a partir do tipo de processo que realiza. Tal qual, a reciclagem pode ser por via mecânica, energética ou química. Portanto, a escolha de qual usar vai variar com o objetivo final.

Vantagens da reciclagem

Não dá para negar que o descarte incorreto do lixo é um forte fator de desgaste da natureza. Por esse motivo, o incentivo a atitudes mais responsáveis só aumenta. Desse modo, são benefícios do ato de reciclar:

• Menor poluição da terra, água e ar;
• Diminui os gastos com limpeza urbana;
• Gera economia para diversos setores da economia;
• Evita o desmatamento;
• Aumenta o número de empregos;
• Promove renda.

O vidro pode ser reutilizado infinitas vezes, uma vez que, 1 quilo pode produzir exatamente a mesma quantidade dele novo. Enquanto, o alumínio se aproxima dos 100% de reaproveitamento também. Ou seja, é menos lixo que fica jogado pelas ruas.

Desvantagens desse processo

De antemão, o lado negativo da reciclagem se refere aos custos para que a prática ocorra. Conforme isso, por vezes é mais caro produzir com lixo do que com matéria prima virgem. Além do mais, há gastos para recolher e transportar os elementos.

Formas de aplicar a reciclagem

Reciclar é muito fácil e pode ser feito com atos simples. Por exemplo, separar o lixo de acordo com cada material, aproveitar o descarte orgânico, reaproveitar embalagens e entregar eletrônicos em pontos de coleta.

https://www.youtube.com/watch?v=OQ5jpiKzNqg

Bioplástico: um aliado da reciclagem

Acerca do que foi visto, fica claro que o bioplástico e a reciclagem são completamente diferentes. Entretanto, os dois possuem o mesmo objetivo de melhorar as condições ambientais. Bem como, são aliados devido a:

• O uso de plástico biodegradável diminui o fardo da reciclagem;
• Ser possível reciclar o bioplástico de modo mais simples;
• A reciclagem de outros elementos é a base desse material.

Ao considerar esses pontos, é possível ver que mesmo com definições distintas, os dois atuam em conjunto. Afinal, o bioplástico existe devido ao ato de reciclar. Portanto, são parceiros e precisam um do outro para bons resultados.

Qual escolher?

A escolha do método vai variar de acordo com a sua necessidade. Ou seja, se há uso de mais de um tipo de material, o ideal é reciclar, pois vai atender a demanda. Porém, se é feito uso em maior parte de plásticos, o certo é aderir o emprego da versão biodegradável.

Compostagem

Para quem opta pelo bioplástico, o ideal é realizar a compostagem. Esse processo, faz o bioplástico se decompor em meio a água, biomassa e dióxido de carbono. Logo, essa técnica transforma o material em adubo, que pode ser utilizado para outras práticas